#pratodosverem Num fundo avermelhado com linhas acinzentadas, imagens com cinco braços erguidos com punhos fechados
3 de dezembro, dia de luta e conscientização sobre a condição das pessoas com deficiência na vida: político, social, econômico e cultural

“Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”, celebrado nesta terça-feira,
3 de dezembro é uma data emblemática. Instituído em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), para simbolizar a luta pela promoção dos direitos e o bem-estar das pessoas com deficiência (PcD) em todas as esferas da sociedade, com a finalidade de ampliar a conscientização sobre a condição das pessoas com deficiência nas representações da vida: político, social, econômico e cultural.

A UFF tem atuado cotidianamente no movimento pelo ingresso permanência e acessibilidade da pessoa com deficiência, através do acolhimento e inclusão de estudantes e servidores (docentes e técnico-administrativos) com deficiência, bem como na acessibilidade de PcD que frequentam os nossos espaços de ensino e lazer.

Mais uma vez a nossa universidade se une a outros segmentos das pessoas com deficiência para provocar o debate e a reflexão para a necessidade de mobilização para diversas iniciativas, a fim de assegurar os direitos das pessoas com deficiência nos corredores, nas salas de aula, nas bibliotecas, nas quadras da nossa UFF…

Já avançamos muito, desde a criação do pioneiro projeto de extensão SENSIBILIZA UFF em 2005, como ilustra o quadro abaixo:

De lá para cá travamos muitas batalhas, compramos muitas brigas e fizemos muitos questionamentos. E continuamos nessa luta cotidianamente, porque aina hoje, as cotas, a diversidade, a diferença, esse cenário novo e desafiador ainda incomoda e amedronta, tanto os bastidores, como o palco da academia.

Avançamos sim, ao longo desse tempo. Ninguém pode negar.  Mas ainda há muito o que fazer pela e para as PcD em nossa universidade para que ela seja menos preconceituosa, mais justa, igualitária e inclusiva.  Onde os estudantes tenham, no mínimo, seus direitos garantidos e sacramentados no Regulamento dos cursos de graduação. Só assim, o acesso a uma prova ampliada para um aluno com baixa visão, um ledor para um aluno cego, um intérprete para um aluno surdo, uma rampa para o aluno com deficiência física e a adaptação curricular para os autistas e/ou para os estudantes com deficiência intelectual, vai deixar de ser um favor.

Seguimos juntos com as palavras e o exemplo da Dra. Izabel Maior, ativista da inclusão e que nos representa:

-Espero que o dia Internacional das Pessoas com Deficiência – 3 de dezembro, cujo lema cunhado pela ONU para 2019 é “Promovendo a participação e liderança das pessoas com deficiência: tomando medidas da Agenda do Desenvolvimento 2030”, nos inspire a fortalecer o movimento social, assegurar os direitos conquistados com muitos sacrifícios ao longo de quatro décadas e impeça os retrocessos e desmandos dos projetos de mudança da legislação. Que venham políticas e programas para reduzir a discriminação e as desigualdades sociais enfrentadas por milhões de pessoas com deficiência no Brasil.

Luta que segue!!!

“Nada sobre nós sem nós”…

Lucília Machado (*)

*Presidente da Comissão UFF Acessível; Mestre em Diversidade e Inclusão pelo CMPDI/UFF; Jornalista e Consultora especializada na questão da pessoa com deficiência, inclusão e acessibilidade.


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